
Grupo Gauche de Literatura
Somos o Grupo Gauche de Literatura, da cidade de Foz do Iguaçu, Paraná - Brasil
segunda-feira, julho 26, 2010
Voltamos!

terça-feira, agosto 18, 2009
Consulta ao psicólogo
Por Thiago Benitez
sexta-feira, julho 03, 2009
Uma grande festa para a Literatura!
Começou no último dia primeiro a FLIP – Festa Literária Internacional de Paraty.
O grande homenageado deste ano é o escritor pernambucano Manuel Bandeira.
Entre os grandes nomes internacionais estão Gay Talese, Catherine Millet. Pelo lado brasileiro, um dos mais esperados é o cantor e escritor Chico Buarque de Holanda, que daqui a pouco as 19hs (vocês podem acompanhar ao vivo) começa a mesa que reúne também o escritor amazonense Miltom Haltoum. Dizem que os ingressos terminaram em meia hora e que não se fala em outra coisa em Paraty!
A parte boa é que mesmo não estando lá, os amantes da literatura podem acompanhar as palestras e tudo o que rola por lá, através do próprio site do Evento. E o site está mesmo muito bom, nele podemos encontrar podcasts, o blog com as noticias e fotos do evento e vídeos.
Excelente iniciativa essa de deixar ao vivo e de graça que as pessoas (pelo menos as que têm internet) tenham acesso a cultura e a literatura.
Acabei de assistir ao escritor Cristovão Tezza, junto com o mexicano Mario Bellatin. Tezza, inclusive veio a Foz do Iguaçu, no Salão Internacional do Livro e sua palestra foi genial.
Para amanhã, recomendamos a palestra de Antonio Lobo Antunes, considerado desafeto do compatriota José Saramago, a partir das 19hs.
Lembrando que a FLIP vai até dia 05/07!
terça-feira, maio 12, 2009
Heróis do Cinema e da Literatura
Definitivamente os super-heróis das histórias em quadrinhos escolheram o ano de 2008 para invadir os cinemas. O homem morcego voltou arrepiando no filme Batman - O Cavaleiro das Trevas, um dos maiores recordes de bilheteria. Tony Stark surpreendeu interpretando O Homem de Ferro com sua sensacional armadura. Como em todos os outros filmes do super-herói verde, O Incrível Hulk foi um fracasso mundial, ao contrário de Hellboy II, que faturou 100 milhões de dólares. Hancock e Jumper foram outros dois filmes bem redondos que não deixaram a desejar devido aos sensacionais efeitos especiais. Esses super-heróis vieram e deixaram suas marcas na história dos quadrinhos e do cinema; muitos outros virão e também farão o mesmo.
Na literatura acontece algo semelhante: alguns heróis surgem, fazem sucesso e depois desaparecem. No entanto, outros permanecem estáveis por muitos anos, como os Três Mosqueteiros de Alexandre Dumas e Dom Quixote de Cervantes, que se eternizou pela incomparável bravura. Isso para não falar dos heróis de Shakespeare, Virgílio, Homero, entre outros. Mário de Andrade também contribuiu, construindo seu herói sem nenhum caráter: Macunaíma. Quantos heróis a literatura não construiu e quantos outros não virão?
Atualmente, prestigiamos uma ideologia diferente de herói. Se antes eram Hércules, Aquiles e Ulisses, hoje são Shrek (um anti-herói como Macunaíma), Homem-aranha, Super-homem e infinitos salvadores (ou destruidores) do planeta. Dizer que isso é ruim seria uma incoerência, já que a definição de super-heróis de antigamente não se diferencia muito da de hoje: “Matar o bandido e salvar a mocinha”. Assim como Ulisses um dia quis salvar Helena dos Troianos (por mais que esta não tenha sido sequestrada, mas sim fugido com os gregos por livre e espontânea vontade), Peter Parker e Clark Kent também buscam salvar suas amadas.
Segundo Umberto Eco, “enquanto um livro requer uma leitura cúmplice e responsável, uma colaboração interpretativa, o filme ou a televisão mostram-nos as coisas prontas”. No entanto, quem não tem a capacidade de ver um filme e transportá-lo para o mundo real, não consegue ver nada de interessante nas telas dos cinemas. Às vezes, existem “vazios” no filme, que o espectador precisa preencher caso queira dar sentido à história. Criatividade é necessária onde e quando for tanto na leitura de um livro quanto na apreciação de um filme. É possível criar sempre, mesmo que alguns tentem nos impedir. Criemos!
(Este artigo foi publicado pelo Thiago, na quinta edição do "Quixote", Fanzine do Grupo Gauche de Literatura.)
quarta-feira, abril 15, 2009
Boas vindas aos séculos
Em pleno século XXI, o homem se gaba de todas as suas conquistas e avanços tecnológicos. A modernidade oferece às pessoas conforto e comodidade. Há liberdade de expressão, na maioria dos lugares terrestres. As pessoas tornaram-se donas de seus próprios narizes, desfrutam do livre arbítrio para sua escolha sexual, religiosa, profissional. Mesmo assim, parecendo até irracional, atitudes seculares passadas ainda prevalecem em nossa sociedade.
O preconceito, como outras atitudes ultrapassadas e superadas, é cada vez mais evidente. Teima-se em separar os negros dos brancos, os pobres dos ricos e assim por diante. As cotas estão aí para provar... Num vestibular ou concurso, hoje, cada um fica no seu canto, dependendo de sua cor e classe econômica. Se você for negro, sua classificação será determinada separadamente dos brancos. Se você for pobre, a mesma coisa. Os nossos amigos lá de cima do continente são vangloriados por terem eleito um negro, o primeiro negro eleito na história do país. Mas qual a diferença? Ele vai mudar o mundo pelo simples fato de ter nascido negro? As pessoas são melhores por serem negras ou não? Em pleno século XXI, as pessoas ainda insistem em discriminarem umas às outras por causa da cor ou pela classe social a qual cada um pertence. Se não discriminam, exaltam e valorizam, mas levando em consideração a pele e o status, deixando de lado os valores e o que cada um realmente é, o que realmente importa.
Do que adiantaram todas as revoluções, manifestações e panfletagem dos que acreditavam em alguma mudança, se nada mudou? Se o preconceito e a discriminação continuam camuflados em cotas e piadas por aí afora? De que adianta encher a boca para dizer 'em pleno século XXI' se na verdade as coisas não mudaram tanto assim? O século, esse século era a esperança para muitos, mas antes mesmo de ele chegar já havia um poeta profetizando: “Se você correu, correu, correu tanto e não chegou a lugar nenhum, baby oh baby bem vinda ao século XXI”. Enquanto depositarmos nossa fé e esperança nos anos e nos séculos que estão por vir e deixarmos de lado o que cada um pode fazer, o que cada um deve mudar, continuaremos cantando esse refrão para os séculos e milênios futuros. Continuaremos caminhando lentamente para lugar nenhum...
domingo, março 29, 2009
Rabisgauche
Visitaram o Blog do Gauche...



















































